Entre as segundas e sextas-feiras: a influência do trabalho para o ser humano

Por: Suely Jacob  – Key Account da Nuno//Fracht

Em 2019 conclui uma Pós em Gestão de Conflitos (psicanálise Integral); ciência de Dr. Norberto Keppe, psicanalista, filósofo e cientista independente, hoje com 92 anos!

Dr. Keppe é o criador da Trilogia analítica. O ser humano, para ter equilíbrio, tem que ser trilógico. Tem que ter a espiritualidade (sentimento);  filosofia (pensamento)  e ciência (ação e movimento). Sentir, pensar  e agir é o caminho para uma  vida próspera.

Ao final dos anos 70, clinicando no Hospital das Clínicas, Dr. Keppe, constatou a “inversão” do ser humano, a qual lhe traz a doença física e emocional. Exemplos de inversão: trabalho é escravidão; amar é sofrer; para ter paz é preciso haver guerra, beber; dirigir correndo, traz liberdade e realização, etc..

No ambiente de trabalho existe  uma inversão que sequer o funcionário tem noção. Às  sextas-feiras, ele se sente eufórico, pois almeja o  final de semana e a sua liberdade. Todavia, aos domingos, principalmente à noite,  cai em desânimo, numa sensação de incompletude e demora a entrar no ritmo às segundas-feiras.

A grande “inversão” se encontra aí. Na realidade, o funcionário se sente eufórico  às sextas-feiras, porque  produziu a semana toda. Durante o final de semana, por vezes, produz pouco, fica mergulhado no sofá vendo TV, bebendo,  comendo muito; inquieto, e perde o ritmo da realização do trabalho.

É fundamental  nos conscientizarmos que o trabalho (ação e movimento)  faz parte da realização humana; que tem por objetivo ajudar a humanidade,  e nos traz recompensa no sentido de nos sustentarmos.  É através do trabalho justo, que a humanidade poderá finalmente viver em condições materiais, psicológicas, sociais e espirituais que merece.